segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Protesto


A vida não é justa e fica aqui o meu protesto.
Morram (não vocês amigos do blog).
Um dos motivos: Justice veio ao Brasil, fez dois shows e eu não fui. Morri.
The angry mob - Kaiser chiefs

domingo, 21 de setembro de 2008

My sweet glory box


É, a vida sempre nos prega peças, faz surpresas e no final acabamos sempre sofrendo. Eu comemoro agora o fim de uma fase conturbada, triste, frustrada e desiludida (opa, essa ultima eu sempre fui), sem ter muita certeza do que estou fazendo, mas aquilo que estava impregnado em mim parece ter ido embora.
E não foi só ele que saiu de mim, no caminho, mais se perdeu. E é claro que em mudanças nós perdemos coisas queridas, porém achamos outras que haviam sido esquecidas ou que simplesmente ignoramos, mas de grande valor.
Uma das coisas que a vida me ensinou foi que a melhor opção é gostar de quem gosta de você, tá vai, eu sei que é clichê mas é a pura verdade. Caso contrário você apenas se desgasta, pena, morre aos poucos e por algu ém que não vale à pena.
Mas eu fui além e aprendi que pra gostar de alguém, essa pessoa deve me dar um bom motivo pra tal. Essa é a minha Glory box. E sinceramente, me sinto muito melhor assim, é lógico que tenho minhas quedinhas, mas nada demais, nada de tanto impacto.
Levar a vida ao melhor estilo de "me dê um razão pra te amar, me dê uma razão pra ser uma mulher" é meu lema, e foi por muito tempo, nem me lembro porque o abandonei. Ah, como é bom me sentir viva outra vez.


"Gonna give my heart away,
Leave it to the other girls to play,
For I've been a tempteress too long...

...Give me a reason to love you,
Give me a reason to be a woman,
I just want to be a woman"

Glory box - Portishead


Ps:o ultimo post não era exatamente uma carta de amor, era mais, hum... err... esquece ;)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Carta

Ouça
Eu sei que você nunca vai chegar a ler isso, mas eu queria tanto que você soubesse de tudo. Até a semana passada eu podia apostar que você nem sabia da minha existência e o seu olhar na minha direção só durava 3 segundos no máximo.

Eu não sei o que te deu, mas um dia você finalmente me viu. Como eu almejei isso, quando te vi e você me viu eu queimei por dentro e eu acho que o resto do mundo viu brotar daquela minha cara fechada o sorriso mais satisfeito do lugar.

É, depois disso eu me senti menos feia. Enlouqueço só de pensar em saber o seu nome, e nem ouso imaginar um "oi" vindo da sua boca. Por agora eu me contento com a nossa troca de olhares, que mesmo tentando disfarçar não consigo. Você consegue ser discreto, e como!

Todo dia te espero no nosso ponto comum, sento naquelas cadeiras e nem ouço direito o que as minhas bitches falam. E sempre que a B fala "Fabii!", eu já sei que é você que chega. E observo seus movimentos, é divertido, eu sei que to caidinha por você, mas não estou nas suas mãos. É apenas desejo que arde em mim, arde loucamente.

Mas se você quiser mais que olhares, eu aceito sem pensar duas vezes. Desejo tanto, tanto, tanto, que nem acredito. Queria pegar o carro e sumir com você, ir em frente até quando esse fogo durar, e sinceramente, eu não espero que seja pra sempre, pra sempre é muito monótono, é muito compromisso.

Essas suas tatuagens ainda vão me deixar louca.


Secret

Watch the sunrise
Say your goodbyes
Off we go
Some conversation
No contemplation
Hit the road

Car overheats
Jump out of my seat
On the side of the highway baby
Our road is long
Your hold is strong
Please don't ever let go Oh No

I know I don't know you
But I want you so bad
Everyone has a secret
Oh can they keep it?
Oh No they can't

I´m driving fast now
Don't think I know how to go slow
Where you at nowI feel around
There you are
Cool these engines
Calm these jetsI ask you how hot can it get
And as you wipe of beads of sweat
Slowly you´re saying
I´m not there yet!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Nem só de Clarice vive o mundo

Nunca cometo o mesmo erro
duas vezes
já cometo duas três
quatro cinco seis
até esse erro aprender
que só o erro tem vez.


Paulo Leminski

domingo, 7 de setembro de 2008

The fuckin' fuckers Hives

Olha o Pelle e a mãozinha da Bru. hihihi

Odeio aglomerados humanos, as pessoas se aproveitam de você, do seu corpo, te machucam, enchem o saco e colocam a culpa nos outros. Eu sou intocável, odeio calor humano, e odeio shows, só vou naqueles que eu sei que tem poucas pessoas ou nos que realmente valem à pena.
A minha vontade ao longo do evento era de fazer ali mesmo na platéia uma verdadeira carnificina, derrepente eu sacaria do meu tênis uma faca, e então esfaquearia todos que chegassem perto de mim.
Nesse show eu perdi o botão que ajudava a fechar a calça, mas depois eu achei.
Perdi 50cents quando fui comprar a cerveja, mas eu achei.
Perdi meu brinco (que era lindo), mas depois eu achei.
Perdi minha dignidade, eeerrr... bom, essa eu não achei não.



Teve Supergalo e seus clones do Dr. House, me apaixonei pela banda. Julguei o som deles bem a "minha cara", me identifiquei mesmo, ainda mais com as dancinhas do House vocalista. Virei groupie.

E quanto a Hives. Bom, eu ja gostava da banda, conhecia várias músicas sem atribuir a eles. Eu, que já não tenho nenhuma tendência a ser groupie digo: Virei fã! Poxa, eu passei a mão no Pelle e no Nicklas, pra que coisa melhor? E ganhei metade da toalha deles! Oh, emoção!

Apesar dos pesares da noite valeu à pena viu. Quem não foi, perdeu.
The Hives é muito foda.
Um dos melhores shows.

Don't ask me love - The shakers

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Desconexo II


Entre um trago e um pigarro eu econtro o prazer da minha auto destruição. Eu sei que não faz bem fazer esse tipo de coisa, mas eu não me importo. Tem me divertido tentar tomar fôlego e não conseguir, as consequêcias físicas traduzem tudo aquilo que eu senti por anos. Sentir as reações do meu corpo, assim como eu senti as reações da minha mente.
Ainda lembro de escrever o quanto me sufocava a vida, o social, hoje, ainda sou a mesma irresponsável, pode ser que eu tenha piorado, mas me sinto viva, meu psicológico já está tão afetado que agora apela para o físico.
Ainda sim odeio fazer o social, sorrir para as pessoas e ser educada. Morram.
Não sei usar palavras, que merda, que tipo de jornalista eu serei? Apelo para a fotografia, paixão, e minhas mãos trêmulas me matam de desgosto.
Ver a mim mesma definar é entreterimento, é cool, é pura diversão.
Ler sobre "trens na garganta" é demais para a minha cabeça fraca.
Não sou blasé, sou babaca mesmo, muito babaca.
Não consigo mais pensar, vivo de instinto.
Repito: Preciso de férias.
Pode até ser naqueles lugares de quartos brancos, paredes acolchoadas e remedinhos com hora marcada (opa!). Imagina o luxo: eu vestindo aquela blusa super fashion que eles dão para os hóspedes. Luxo, arrasando.
Adoro essa foto, sempre me faz rir, muito.
Nicholson, meu verdadeiro (?).
Deeper underground - Jamiroquai casa comigo?

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Desconexo I


No metrô eu vejo zumbis, sempre que o carro de metal pára, zumbis caminham em ritmo lento até a porta mais próxima, chego a ver suas caras esverdeadas e podres, eu rio é claro, e eles olham para mim. Penso "ih, chamei a atenção deles, agora eles vão querer comer meu baço". Na verdade não há zumbis, não daqueles verdes que comem gente, mas eu tenho convicção de que um dia eles vão me atacar.

Às vezes eu queria que acontecesse alguma guerra ou sei lá o que. Metade da população mundial morreria de alguma doença, ou viraria pó, e assim eu poderia andar na rua segura de que ninguém está por perto, e então eu poderia cantar e dançar à vontade, saquear locadoras e dirigir a velocidade que eu bem entendesse. Ou godzilla poderia fazer parte do meu show?

Acho que preciso de férias, férias de verdade.

Sintetizadores comandam o ritmo do meu caminhar.

É, eu não to nada bem.

Ps: acho que esse post não tem nenhum sentido para você, certo?


Electric mistress - Jamiroquai